{ Essa semana é a estreia mundial (menos no Brasil, hahaha) do novo filme de um dos meus livros preferidos: The Great Gatsby. Pensando nisso, resolvi fazer um especial de posts pra aquecer até a estreia, que é no dia 10. Então fiquem atentos, pois o especial começa hoje e vai até sexta! }
Momento fangirl, galera!!! Sim, eu amo The Great Gastby. Tudo começou alguns anos atrás quando eu tinha que escolher um livro pra um trabalho do curso de inglês e escolhi esse por motivos de: anos 20. Li o livro e fiquei surpresa por ser ótimo, visto que é um clássico. Mas The Great Gastby é diferente dos clássicos brasileiros. Nada daquela linguagem antiga e enfadonha que pode te deixar perdido. O livro é muito fácil de ser lido e não é muito grande. Mas vamos à resenha!
No verão de 1922, Nick Carraway arruma um emprego em Nova York e se muda para lá, alugando uma casa em West Egg, na ilha de Long Island. Sua humilde casa fica próxima a mansão de Jay Gastby, um homem misterioso que não socializa muito, mas é conhecido por suas festas extravagantes.
Do outro lado da baía está East Egg, onde Daisy Buchanan e seu marido Tom Buchanan moram, bem de frente pra Gastby. Daisy é prima de Nick e Tom estudou com ele em Yale. Quando eles descobrem que Nick está em West Egg, o convidam para jantar. Na casa dos Buchanan, ele é apresentado a Jordan Baker, uma famosa golfista por quem Nick se interessa.
Tom, sempre teve várias amantes e a mais recente é Myrtle Wilson, mulher do mecânico que cuida dos carros de Tom, George Wilson. Ele nem suspeita que sua mulher está tendo um caso, mas Daisy sabe e fica furiosa quando ela liga pra ele durante o jantar com Nick. Myrtle e Tom levam uma espécie de vida dupla, pois ele comprou um apartamento pra ela em Nova York, onde eles fazem pequenos encontros com amigos. Sim, todo mundo sabe do affair.
Eventualmente, Nick é convidado para uma festa na casa de Gatsby, onde reencontra Jordan. Nick sonda os outros convidados da festa para descobrir algo sobre o anfitrião, mas logo descobre que a maior parte deles não o conhece ou nem mesmo foi convidado. Gatsby permanece um mistério até que Nick começa a conversar com um homem desconhecido que mais tarde revela ser o próprio Gatsby. Os dois gostam um do outro imediatamente.
Nick e Gatsby passam a se ver com frequência e logo se tornam amigos. É assim que Nick descobre o que pode ser o maior segredo de Gastby: ele é apaixonado por Daisy e eles tiveram um romance anos atrás. A casa foi comprada em posição estratégica, para que ele pudesse ver a dela. E ele dá as famosas festas na esperança de que Daisy apareça em alguma delas.
The Great Gatsby é um livro principalmente sobre contrastes, principalmente entre old Money e new Money. Old Money se refere aquelas famílias antigas, que construíram Nova York e são vistas como a realeza americana. New Money se refere aos ‘novos ricos’, ‘emergentes’, que trabalharam pra ganhar seu dinheiro e chegaram à riqueza. Desnecessário dizer que Daisy é representante do Old Money e por isso mesmo seu romance com Gatsby não vingou, visto que na época ele ainda era pobre. Agora, ele faz parte do New Money e ninguém sabe como nem onde ele conseguiu esse dinheiro todo. Tom fica especialmente desconfiado de Gatsby e passa a investigá-lo. Na verdade, essa desconfiança faz parte do preconceito dele para com Gatsby. Ele é desses que acredita que não acredita em trabalho pra ganhar dinheiro, por isso despreza os novos ricos.
E também há o contraste entre East Egg e West Egg. Onde você mora mostra o que você é. East Egg é onde moram as pessoas que sempre tiveram dinheiro. Elas são mais esnobes e metidas do que os emergentes que moram em West Egg. Há muito preconceito por parte de East Egg porque eles não concordam com o comportamento inconsequente dos que moram do outro lado da baía. E os que moram em West Egg só querem ser aceitos pelos outros.
Essas duas cidades foram inspiradas em locais reais e com a mesma característica de segregação: Great Neck (West Egg) e Manhasset Neck (East Egg). Fitzgerald morou em Great Neck em 1922 e terminou o livro na França em 1923. Diz a lenda que a inspiração veio das inúmeras festas que Fitzgerald frequentava na região enquanto morou lá.
Outro ponto forte são os personages. Todos com personalidades bem definidas e com um papel decisivo no desenrolar da história. Sem contar alguns de passado duvidoso! Nick é o narrador e é impossível não gostar dele, assim como é difícil não torcer pelo amor de Gatsby e Daisy. Mas pra mim, o melhor do livro é sem sombra de dúvidas os anos 20! Minha década favorita tanto em matéria de lifestyle, moda, arte etc. Só amorrrrr!
E esse é The Great Gatsby! Preferi não contar mais nada porque a partir daí tudo é crucial e eu quero que todo mundo leia o livro! Hahaha. O livro é curto então ainda dá tempo de ler antes do filme. Vamo cair pra dentro, galera!
“Then wear the gold hat, if that will move her;
If you can bounce high, bounce for her too,
Till she cry “Lover, gold-hatted, high-bouncing lover,
I must have you!”
Thomas Parke D’Invilliers
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça três blogueiras felizes com uma comentada só!