domingo, 21 de setembro de 2014

Não julgue um garoto pela cara


"Jack, ás vezes magoamos as pessoas sem querer. Entende?"


August nasceu com algumas síndromes que, combinadas, geraram múltiplas deformações faciais entre outros problemas de saúde. Os médicos achavam que ele nem sobreviveria ao dia do nascimento, mas ele conseguiu e agora tem dez anos. Por conta de todas as cirurgias e complicações que teve durante a vida, ele nunca freqüentou a escola. Até agora.

August vai para a escola pela primeira vez, ingressando no quinto ano. Como se ser um aluno novo não fosse difícil o suficiente, ele ainda tem o agravante de não ter uma aparência comum. Em Extraordinário, seguimos a adaptação de August a esse novo ambiente, assim como os pontos de vista de amigos e familiares, visto que o livro também é narrado por eles.

E que livro maravilhoso! Extraordinário é um livro importante, pois trata de temas como bullying, auto-aceitação e empatia. Mas não de uma forma moralista. As mensagens são passadas com jeitinho, meio que camufladas no plano de fundo da história. O que mais me chamou a atenção foi a questão da gentileza. Como é importante sermos gentis uns com os outros, não importa qual seja a aparência, classe social, raça etc etc. E como é importante que as pessoas aprendam isso ainda na infância, pra que não se tornem adultos maus.

Os capítulos são curtinhos, o que tornou a leitura muito fluida. E por ser narrado por diferentes personagens, temos uma visão mais ampla da história central (o ingresso de Auggie na escola). Outro ponto positivo é que os personagens secundários tiveram seu espaço por serem narradores em determinados momentos e foram muito bem trabalhados. A autora criou um background pra cada um deles e eu achei isso muito legal! Porque mesmo que essa seja a história de Auggie, eles não são meros coadjuvantes, e sim pessoas que convivem com ele, mas ainda assim tem suas vidas, suas histórias, seus traumas e tudo mais.

Mas os capítulos e partes narradas por Auggie sem dúvida foram as melhores de todas! R.J Palacio conseguiu captar a voz de um menino de dez anos como ninguém! Ás vezes realmente parecia que eu tinha pegado o diário de August escondido e tivesse começado a folhear, de tão real que a linguagem é! E tudo isso contribuiu para que eu ficasse tocada pela história desse garoto. Aos dez anos ele já tinha passado por mais cirurgias do que eu sonharia e ainda assim tinha problemas de saúde, sem contar a aparência. E mesmo assim, August aguentou muitas coisas de cabeça erguida, mais do que eu esperava que ele conseguisse, e sempre praticou o bem.

Ainda assim, é visível o crescimento do August do primeiro capítulo para o August do último (e olha, que final <3333). É claro que alguns dias eram melhores do que outros, mas acredito que, com tudo que ele passou no decorrer do livro, ele só vai ficar mais e mais forte e se tornar uma pessoa melhor ainda.

Sinto que nenhuma resenha vai estar à altura desse livro ever. Mas mesmo assim, acho que é legal falar pro mundo ler e tirar suas próprias conclusões. Extraordinário é um livro que merece ser lido, seja por suas mensagens positivas ou pela escrita fascinante da autora.




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Paper Towns



Quem me conhece sabe que eu não sou a maior fã do John Green. Quer dizer, não tenho nada contra o cara em si, mas nunca consegui realmente apreciar seus livros. Meu ódio por Looking For Alaska (Quem é Você Alaska em português) já dura anos e eu não colocaria TFIOS (também conhecido como A Culpa É Das Estrelas) entre meus livros favoritos. Nem mesmo entre os livros que eu gostei. Mas, como esse autor é, basicamente, endeusado, eu resolvi continuar dando chances a ele e ler todos os seus livros. Foi assim que cheguei a Paper Towns (Cidades de Papel em português) e preciso dizer, ou melhor, gritar para o mundo que: EU GOSTEI DE UM LIVRO DO JOHN GREEN!!!!!

Yes, guys, it has happened. Mas sobre o que é esse livro que eu tanto amei?

Quentin sempre foi apaixonado pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Quando crianças eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelas ruas do bairro, mas com o tempo se distanciaram. Hoje ela é a garota mais popular da escola e ele é só mais um entre todos os outros. Até que um dia, ela bate na janela do quarto dele no meio da noite e o convoca para participar de um plano de vingança contra outras pessoas da escola. É claro que ele aceita e, assim, eles vivem uma noite de aventuras e Q acha que isso vai torná-los próximos de novo. Mas no dia seguinte, Margo não aparece na escola. E nem no outro.

Quando fica claro que Margo sumiu de vez, Q começa a achar pistas aparentemente deixadas por ela para que ele a encontre. Quanto mais ele procura e quebra a cabeça para encontrá-la, mais ele percebe que a Margo Roth Spiegelman que ele sempre idealizou, em nada tem a ver com a Margo de verdade.

Bem, mais que isso já seria spoiler. Todo o ponto desse livro é que é um mistério!!!! Q não sabe onde Margo foi parar, por que ela fugiu, SE ela vai voltar e por que ele foi o escolhido para achá-la. Realmente é estranho se pensarmos que eles não se falaram durante anos e então de uma hora pra outra, ela aparece no quarto dele, eles passam uma noite incrível juntos e então ela desaparece, deixando pistas pra que ele, of all people, a encontre.

Nós sabemos tanto quanto Q, visto que o livro é contado em primeira pessoa por ele. Então aos poucos vamos descobrindo, junto com ele, novas pistas para o paradeiro de Margo e mais sobre ela. Sobre a Margo de verdade, e não a ideia que Quentin criou sobre ela. E nesse processo de descobrir a verdadeira Margo, Quentin passa a ver as coisas de um jeito diferente e também tenta analisar a si mesmo.

Toda essa dinâmica de buscas, mistérios, locais abandonados, mapas e tudo mais dão ao livro um ritmo de leitura muito rápido e te deixam muito curioso o tempo todo pra saber onde Margo está e o que a levou a fazer tudo isso. Ou seja, o livro é absolutamente devorável. Eu, que sou a pessoa mais lenta do mundo pra tudo (não só leitura), consegui terminá-lo em dois dias!

Outro ponto positivo de Paper Towns são os personagens. God knows o quanto eu odeio basicamente todos os personagens do John Green. Ou melhor, o quanto eu odiava. Porque nesse livro, temos esse amorzinho que é Quentin Jacobsen e pra mim foi impossível não me apaixonar. Q não é dos mais populares, mas também não está no fundo da cadeia social da escola. Ele é só mais um garoto comum, que tem amigos comuns e tem uma crush monumental pela garota mais linda e popular da escola. E aí Margo some e vemos como ele realmente se importa com ela, não como se importaria como uma simples crush, mas do jeito que se importa com quem se gosta de verdade. E ele se empenha tanto para encontrá-la que é realmente bonito de se ver. Além disso, o amor dele por Margo não é o único lado de sua personalidade. Seu relacionamento com os amigos, a família e consigo mesmo também são bem explorados pelo autor.

E sobre a própria Margo, o processo é muito mais interessante. A princípio, não a conhecemos realmente, sabemos apenas o que Q pensa que ela é. Mas com o passar da leitura, vamos descobrindo Margo tanto quanto ele a descobre e assim, ela se torna uma pessoa de verdade e não apenas uma ideia que ele havia criado. E embora ela fosse bem diferente do que eu pensava a princípio, eu acabei gostando da Margo de verdade porque vi um pouco de mim nela. Acho que no final, Margo se tornou mais humana do que mito.

E como esse é um livro de John Green, não podiam faltar quotes memoráveis. Então aqui está a minha favorita, que também entrou para as minhas favoritas da vida:



A boa notícia é que Paper Towns vai virar filme! A adaptação está com estreia marcada para 21 de Julho de 2015 e terá Nat Wolff como Q e Cara Delevingne como Margo. Os demais atores ainda não foram divulgados, mas já estou ansiosa!


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Séries para maratonar

Ultimamente, tenho maratonado muitas séries. Seja nas férias ou até mesmo em feriados prolongados, sempre tem uma série que cabe no seu tempo livre.

Pensando nisso, resolvi fazer esse post com dicas de séries boas para maratonas, ou por serem curtas ou por estarem começando.

Please Like Me


Essa é uma série australiana que conta a história de Josh, cuja namorada termina com ele por achar que ele é gay. Ele mora com seu amigo Tom, mas quando a mãe tenta cometer suicídio, ele volta a morar com ela. Tem ainda o novo colega de trabalho de Tom, Geoffrey, que começa a dar em cima de Josh e o pai de Josh, que agora é casado com uma mulher mais jovem.

Please Like Me é uma série suuuuper divertida! O Josh acabou de descobrir que é gay e por isso ainda não se sente confortável com isso e quando o Geoffrey se interessa por ele, ele mal sabe o que fazer! Além disso, ele tem que lidar com a depressão da mãe e com seus próprios problemas, como a baixa auto estima.

A primeira temporada só tem 6 episódios de aproximadamente meia hora cada então dá pra ver tudo em dia só! A segunda temporada já estreou e vai ter 10 episódios.

My Mad Fat Diary


MMFD é uma série britânica que conta a história de Rae, uma adolescente acima do peso que acaba de ser liberada do hospital psiquiátrico em que foi internada depois de tentar suicídio. Ela volta a andar com Chloe, sua melhor amiga, que não sabe o que aconteceu com ela, achando que Rae estava de férias na França. Na verdade, ninguém sabe. Assim, ela começa a freqüentar pubs e bares locais e conhece os novos amigos de Chloe, que logo se tornam seus amigos também.

MMFD é uma das melhores séries que já vi na vida! É incrível como consegue balancear drama e humor na medida certa. Os momentos mais dramáticos envolvem os problemas de Rae, como a depressão e a baixa auto-estima, mas os outros personagens (como Chloe e Archie) também têm suas questões e tem seu devido espaço na trama. Além disso, ainda sobra espaço pro romance, que é de tirar o fôlego! E, por se passar nos anos 90, a série é recheada de músicas dessa época então cada episódio tem uma trilha sonora melhor do que o outro!

My Mad Fat Diaries tem duas temporadas curtas e ainda não se sabe se vai ter uma terceira (cruzando os dedos aqui). A MTV americana comprou os direitos para a produção de uma versão americana (para a qual eu estou muito ansiosa).

Faking It


Por falar em MTV... Essa é uma das mais novas séries do canal. Nela temos a história de Karma e Amy, melhores amigas que nunca conseguiram ser populares. Porém, elas vêem sua chance se atingir a popularidade quando Shane, o menino gay da escola, começa a achar que elas são um casal lésbico e as expõe em uma festa. Karma adora a ideia de fingir ser lésbica para se tornar popular e Amy não fica muito confortável com isso, mas entra na onda da amiga para agradá-la. O problema é que Karma começa a se interessar por Liam Booker, o menino mais popular da escola, enquanto Amy começa a se questionar e percebe que talvez ela esteja gostando de Karma de verdade.

Faking It foi uma das estréias que mais me agradou esse ano! A série é muito divertida, mas também dá uma dor imensa, porque é óbvio que Karma não corresponde os sentimentos de Amy. Eu, pessoalmente, deteeeeeeeesto a Karma e amo Amy, mas é meio que impossível não shipar as duas. Outro personagem que eu gosto bastante é o Shane, o amigo gay das meninas. Ele é incrível! O melhor amigo gay com que toda garota sonha! <333

Faking It só tem uma temporada com oito episódios de vinte minutos, aproximadamente, que valem MUITO a pena ser assistidos! A segunda temporada estreia no final desse mês então ainda dá tempo de assistir a primeira temporada inteira!

Young & Hungry


Essa é a série mais recente de todas as citadas, visto que fez parte da última leva de estreias. Na série, Gabi é uma jovem cozinheira a procura de emprego que faz uma entrevista para ser a chefe particular de Josh Thomas, jovem milionário. Porém, tudo dá errado e Gabi acaba dormindo com o futuro chefe... Ao longo dos episódios, acompanhamos as confusões de Gabi em seu novo emprego e como ela lida com a situação awkward com Josh.

A protagonista é interpretada por Emily Osment, que fazia a Lily em Hannah Montana e a série é produzida pela Ashley Tisdale, a Sharpay de High School Musical, e ela até faz uma ponta em um episódio! Além disso, ainda tem a participação de Jesse McCartney como um nerd fofo. Então se você, assim como eu, teve uma pré-adolescência inteiramente baseada no Disney Channel, essa série vai ser perfeita pra você!

A primeira temporada tem só 10 episódios curtinhos e acho que foi renovada para a segunda, sem data de estreia. Então o que você está esperando pra assistir essa delicinha?


sábado, 13 de setembro de 2014

Mais Frozen!

Nossas preces foram atendidas! Finalmente, teremos mais de Elsa, Anna, Olaf e Cia. Embora não seja uma sequência propriamente dita, o curta Frozen Fever vai ser um curta sobre o aniversário da Anna, em que Elsa e Kristoff vão fazer uma festa pra ela. Mas a comemoração pode ser ameaçada pelos poderes de Elsa...

A boa notícia é que Idina, Kristen, Jonathan e Josh irão reprisar seus papéis de Elsa, Anna, Kristoff e Olaf respectivamente e vai ter até uma nova música!

Frozen Fever deve estrear na primavera (dos EUA) de 2015 e ainda não se sabe qual filme vai acompanhar.




quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Antes Que Eu Vá



Gostaria de começar essa resenha dizendo que eu amo odiar a Lauren Oliver. Essa safada só me faz sofrer, mas mesmo assim, eu continuo lendo os livros dela e me afogando em lágrimas. Porque apesar de tudo, como essa mulher escreve bem! Dessa vez, o culpado de minha morte foi Antes Que Eu Vá.

Antes de tudo, preciso dizer que eu tenho mixed feelings sobre esse livro. Eu comecei gostando, e aí eu odiei, e no final estava adorando de novo e chorando as pitangas porque não queria acreditar no que sempre esteve claro que iria acontecer. Então não sei o que dizer sobre ele no geral, se gosto ou não, mas posso afirmar com toda certeza que tenho MUITOS feels!


Nesse livro, acompanhamos Samantha, uma garota que tem tudo que se pode desejar: é linda, popular e namora o garoto perfeito. Tudo vai como o planejado na vida de Sam até que, no dia 12 de Fevereiro ao voltar de uma festa, o carro em que estava sofre um acidente e ela morre. Porém, no dia seguinte, ela acorda, lembrando-se de tudo que havia acontecido, mas ao olhar no relógio, ela percebe que ainda é dia 12. E ela ainda está viva.

Acontece que Sam tem a chance de reviver seu último dia sete fucking vezes. Nesses sete dias, ela experimenta diversas reações a sua morte eminente e tenta fazer algo diferente cada vez. Ao longo desse tempo, somos apresentados a sua família, seus amigos, sua crush e tudo mais. A Lauren vai mostrando pra gente o quanto essas pessoas a amam e o quanto vão sentir sua falta SÓ PRA ACABAR COM NOSSA SANIDADE (I see what you did there, young lady).

O livro começa contando o dia original, a primeira vez em que ela morreu. Sam é uma das mean girls da escola, junto com suas amigas Lindsay, Elody e Ali. Sendo que ela é a garota nova da turma (ok, elas já são amigas há anos, mas ela foi a que chegou por último). Enquanto as outras sempre foram populares, Sam sofria um pouco de bullying quando criança, até ser aceita pela clique da qual Lindsay é a líder. Pense em Lindsay como a Regina George do grupo e em Sam como a Cadie.

Acontece que Sam se tornou uma pessoa terrível. Ela pratica o bullying, assim como faziam com ela, ignora os antigos amigos e, no geral, se acha a última bolacha do pacote. Então no começo, é bem difícil gostar dela. Mas aí ela morre. E continua morrendo e morrendo e a cada vez ela quer mudar alguma coisa, fazer algo diferente e tudo mais. Mas ela continuava errando e sendo uma péssima pessoa e eu simplesmente não sou obrigada a aturar esse tipo de coisa de personagens fictícios.

Mesmo assim, com o passar dos dias e de todas as decisões ruins que ela faz, Sam acaba percebendo o que realmente tem que fazer e começa a lutar por isso. Ao mesmo tempo, ela passa a enxergar as pessoas em sua vida pelo que elas realmente são, com todos os seus defeitos e erros. Achei legal que mesmo diante de tais circunstâncias, ela também foi capaz de ver o lado bom de cada um e porque ela os amava (claro que isso só tornou tudo mais doloroso, mas fazer o que). E foi então que eu comecei a gostar de Sam porque ela vira uma pessoa razoável e até passei a torcer por ela e tudo mais.  Mas como esse é um livro da Lauren Oliver, é claro que meus sentimentos foram esmagados.

O que mais me deixou irritada com a destruidora de almas Lauren Oliver foi o romance (ah sim, não pense que eu te perdoei por Julian, sua maldita). Kent é esse menino que era melhor amigo de Sam até ela ficar popular e esquecer totalmente dele. Acontece que ele sempre foi apaixonado por ela e é até hoje, mesmo que ela seja essa vaca egoísta que conhecemos. E eu estava super de boa com relação a ele, pensando que ia ser só mais um personagem secundário que nem ia aparecer direito, até que os dias foram passando... E HOLY FUCKING COW! Por que ela fez isso comigo??????? Ela cria esse personagem maravilhoso, o melhor garoto do mundo, E ME FAZ ME APEGAR A ELE. E A SAM. ARRRRRRRRRRRRRRGH LAUREN OLIVER MERECE IR PRA FOGUEIRA. Eu acho que o mínimo que essa mulher me deve é pagar pela minha terapia POR CAUSA DE TUDO QUE ELA JÁ ME FEZ SOFRER.

E sim, caso alguém esteja se perguntando, O FINAL ME DESTRUIU. Impressionante que mesmo depois de seis mortes, nada tenha me preparado praquilo. AH, LAUREN OLIVER, POR QUE ESCREVES TÃO BEM????????? E pra ilustrar isso, deixo aqui o que talvez seja o beijo mais lindo, significativo e mágico de todos os tempos:

“ Os lábios dele são macios e deixam os meus tremendo. Fecho os olhos e, no escuro por trás deles, vejo coisas lindas florescendo, flores girando como flocos de neve, e beija-flores batendo as asas no ritmo do meu coração. Parti, perdida, flutuando no nada como se estivesse no meu sonho, mas desta vez a sensação é boa – como se eu estivesse voando, totalmente livre. Com a outra mão ele afasta o cabelo do meu rosto, e posso sentir o toque de seus dedos em todos os lugares que me tocam e penso em estrelas no céu deixando rastros flamejantes, e naquele instante – independente da duração que tenha, segundos, minutos, dias - enquanto ele está dizendo meu nome na minha boca e estou respirando nele, percebo que esta, bem aqui, é a primeira vez que fui beijada na vida.”

I KNOW RIGHT!!!!!!!!!!!!!!! COMO LIDAR COM UMA COISA DESSAS????????



Enfim, sei que essa resenha foi pouco construtiva, mas é que eu tenho tantos sentimentos sobre esse livro que não consigo funcionar. Mas espero que tenha ficado claro que, se você quiser ler esse livro, be strong.